Se o som das ondas a bater no areal, o vento a dançar entre as dunas e o desafio de trilhos offroad são música para os seus ouvidos, então prepare-se porque esta aventura promete ser inesquecível. O Clube Overland Angola organizou recentemente uma expedição até à foz do Rio Keve, um dos segredos mais bem guardados do litoral centro de Angola – uma região que é, sem dúvida, um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza e do todo-o-terreno.
Com 1600 quilómetros de costa ao longo do Atlântico, o litoral angolano esconde centenas de praias ainda por explorar. Desta vez, o destino foi a praia que se estende nas proximidades da foz do Rio Keve, na província do Kwanza Sul. Este majestoso rio tem a sua origem na Província do Huambo, atravessa meia Angola de sul para norte, descendo o planalto até encontrar o vasto oceano Atlântico. A sua história natural torna este local ainda mais especial para qualquer aventureiro.


Com 1600 quilómetros de costa ao longo do Atlântico, o litoral angolano esconde centenas de praias ainda por explorar. Desta vez, o destino foi a praia que se estende nas proximidades da foz do Rio Keve, na província do Kwanza Sul. Este majestoso rio tem a sua origem na Província do Huambo, atravessa meia Angola de sul para norte, descendo o planalto até encontrar o vasto oceano Atlântico. A sua história natural torna este local ainda mais especial para qualquer aventureiro.

Um grupo de seis veículos, equipados com trailers overland (quatro viaturas) e tendas de tejadilho (duas), partiu em direção à praia através de acessos sinuosos e exigentes que ligam a estrada nacional N100 ao destino final. Estes caminhos, repletos de obstáculos naturais, são exclusivos para quem domina a arte do off-road. Cada curva exigiu atenção redobrada, mas também ofereceu vistas deslumbrantes e aquele tipo de adrenalina que só encontramos quando estamos longe do asfalto.
Ao chegar, a praia revelou-se um verdadeiro oásis selvagem. Com quilómetros de extensão, o seu imenso areal faz fronteira com o azul intenso do Atlântico de um lado e com uma bacia natural de águas cristalinas do outro.

Esta bacia, com mais de cinco quilómetros de comprimento, recebe água tanto do Rio Keve como das marés altas e calemas, criando um ecossistema único que fascina qualquer visitante. Mesmo com temperaturas ambiente a rondar os 30º Celsius, a água mantém-se fresca, variando entre os 17º e 19º Celsius – perfeita para quem gosta de mergulhar e refrescar-se.
Os rituais de convívio não podiam faltar nesta jornada. Entre fogueiras crepitantes, churrascos regados de boa disposição e histórias contadas sob as estrelas, o grupo celebrou a amizade e o companheirismo que só uma aventura como esta pode proporcionar. É nestes momentos que percebemos o verdadeiro valor de estar em contacto com a natureza, rodeados por pessoas que partilham da mesma paixão.

A região do Kwanza Sul guarda outros tesouros igualmente impressionantes, que prometemos explorar em futuras incursões. Três destinos já estão na nossa lista: as Quedas de Água do Binga , conhecidas pelas suas quedas d’água exuberantes; as Grutas da Sassa , um labirinto subterrâneo que esconde mistérios geológicos; e a complexa Bacia do Rio Keve , uma mancha verde densa onde o rio encontra o mar, oferecendo paisagens cinematográficas ricas em fauna e flora nativas.
Dados de interesse do Rio Keve:
https://luizchinguar.blogspot.com/2015/04/rioqueve-o-pequeno-gigante-o-rio-queve.html
Créditos fotográficos: @rijo_supplies
